Voar

sábado, 29 de agosto de 2009 |

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha... esperando o ônibus da escola, sozinha. Rezando baixo pelos cantos, por ser uma menina má. Quem sabe o "príncipe" virou um chato(¬¬) que vive dando no meu saco. Quem sabe a vida é não sonhar ?


E aí, o que fazer? Porque no meio de toda essa confusão, fico eu. Perdida em pensamentos constantes que duram o dia todo (e a noite também), embrulhada no meio de toda essa teia de ideias confusas que me consomem. No meio de tudo isso, eu fico tentando encontrar uma saída pra um problema que pode ser que não tenha saída. Pode ser que a saída seja só sair, deixar pra lá, e seguir vivendo.

Quando consigo me livrar daquilo que me prende, sem nenhuma algema ou corrente física; mas uma mais forte ainda, que é a psíquica, emocional, me sinto leve. Leve como uma pluma, livre como um pássaro. Eu, que sempre fui como um pássaro, desde os 14 anos, quando me identifiquei com a música da Nelly Furtado (Like a Bird), estava agindo como um pássaro engaiolado.

Agora, entretando, sou como o sabiá daquela outra música: sabiá lá na gaiola fez um buraquinho; voou, voou, voou. É, acho que achei meu buraquinho na gaiola. E consegui sair voando lentamente por esse céu que escurece de nuvens e em seguida enegrece com a noite, só pra deixar a Lua brilhar majestosa como a luz no fim do túnel. Como aquela chama de esperança que brota no peito, inesperadamente. Como aquela outra música: ainda há de haver esperança, em cada um de nós, algo de uma criança. A música em questão diz que enquanto houver Sol, ainda haverá... Mas eu retruco dizendo que pra mim ainda haverá enquanto houver Lua, estando ou não se mostrando majestosa no céu negro como breu. A Lua será sempre o guia de quem acreditar nela. Quem acreditar no seu poder e na energia que ela emana. Na sua aura maravilhosa e cristalina. Nada pessoal com o Sol, de jeito nenhum. Mas é que ele sabe que a minha paixão é pela minha Iluminada. O Sol eu idolatro nos dias de praia, ou quando preciso de um bronze (aliás, tá precisando! :X). Ou até mesmo quando o frio da manhã atrapalha minha concentração nos estudos (ou nos jogos de truco, nos intervalos :X). Mas quando a noite cai e vem aquela necessidade de nos sentir em paz, amparados por um ser maior e superior... é com a minha Lua que eu conto, sempre. Porque é ela que ilumina minhas noites mais escuras. Metaforicamente ou não :)

E, embora eu devesse falar de sonhos, como disse o primeiro parágrafo, terminei falando de Lua e Sol, e das coisas da vida que nos motivam a seguir em frente. Ainda bem que assumi uma postura mais otimista quando a esse post, porque ele seria bem mais depressivo se tivesse seguido a linha do começo. Acho que estávamos falando de um problema já resolvido à época em que ele foi inciado, não é? #atoron problemas resolvidos ;)

i'm like a bird, i only fly away. i don't know where my soul is, i don't know where my home is ~