expressões

domingo, 22 de janeiro de 2012 |

sabe o que eu percebi? que meus desabafos são mais rápidos e (como dizer?) "jogados" quando escrevo tudo com letras minúsculas. no texto da Nostalgia, foi a descarga de emoções mais profunda da minha história, eu simplesmente sentei e escrevi tudo aquilo de uma vez, nem reli, mas ficou tudo bonitinho, formatado, com as devidas letras maiúsculas em seus devidos lugares. nem sei que diferença isso faz, mas achei interessante constatar isso. além disso, hoje também estou escrevendo em letras minúsculas. vai saber, né.

hoje estou me sentindo diferente. numa vibe mais positiva. aprendi recentemente que sorrisos contantes te deixam feliz constantemente. o cérebro aprende que aquilo te faz feliz e fica feliz, mesmo que originalmente você não estivesse tão feliz assim. olha, é um belo de um exercício, puts! tem hora que a vontade é de explodir a cabeça de alguém. às vezes ajuda (haha, brinqs), mas na maioria o ideal é se acalmar. aprendi com uma amiga muito linda a contar até 10 depois voltar ao 1 quantas vezes forem necessárias para se acalmar. eu aprendi que ela faz, né, ainda não consegui colocar em prática. tentarei me lembrar da próxima vez.

bom, sobre a rotina. essa vida de gente grande não é fácil, sabia? trabalhar nas férias, sair ocasionalmente (cof, cof) à noite, ver os amigos, passar tempo com a família, e agora: fazer academia! não tá fácil pra ninguém, mesmo! e tudo só vai piorar quando começar a unb. hahaha. gosto nem de pensar. pelo menos eu tenho uma semana de férias à minha frente, agora. viajar um pouquinho pela bahia, curtir um sol. vai ser bom pra espairecer, :) 

e aquela coisa que me incomodava na rotina antiga está absolutamente confusa por agora. confusa é a palavra. não se sabe se sim ou se não, se mais ou menos ou talvez. já tentamos de todas as formas, sempre acaba por voltar ao que era. quer dizer. mentira. a cada vez o que era passa a ser outra coisa, e é por isso que vai mudando. nunca voltamos a ser o que uma vez fomos, e estamos tentando descobrir o que agora somos. eu sei o que somos, né, mas isso parece não ser claro pra todo mundo. além do mais, tem o fato de que eu sei o que deveríamos ser, mas não conseguimos consolidar, e o fato de que o que a gente é não é assim tão simples. eu sei lá!

eu sei que eu mudei. estou diferente em relação a tudo. estou mais feliz, mas sorridente, mais bem cuidada. agora presto atenção nos detalhes, nas coisas que me fazem mulher. acho que isso faz toda a diferença. mesmo que não faça pros outros, faz pra mim. estou aprendendo que não preciso de ninguém pra me completar, mas preciso completar a mim mesma. o alguém seria útil para me transbordar (hihi. tem uma foto no facebook com uma frase assim, achei o máximo), mas não para completar. se a gente se completa com outra pessoa, se ela vai embora eventualmente, a gente morre. certo? ou fica incompleto o resto da vida. e isso está errado. não tem que ser assim. podemos ser senhores dos nossos próprios corações.

estou em vias de cair no sono, devido à hora avançada e o cansaço por conta dos preparativos da viagem. mas hoje eu só queria dizer que as coisas vão melhorando, o tempo carrega tudo. chegam a acontecer coisas terríveis. inimagináveis. imprevisíveis. inconsideráveis. e ainda assim, o tempo carrega. muitas vezes, não é preciso nem muito tempo. acho que depende do bom humor do tempo. tem horas em que ele está disposto a ser mais eficiente, e é. muito obrigada, tempo, por ser adaptável às minhas necessidades. olha o ego falando. não foi isso que eu quis dizer. foi só agradecer pela coincidência feliz dessas duas coisas =) 

vale muito também da nossa parte, né? se a gente quiser, não há tempo que carregue os problemas e as verdades doloridas pra longe. ao passo que se a gente decide que não quer viver com isso e pede: vamos, tempo, leve tudo isso embora!, aí ele leva, e você passa a ser feliz sem dificuldade. é o que eu sempre digo, tudo depende de como você encara as coisas. os problemas sempre virão. isso é fato irrefutável. o que define é a maneira como você vai olhá-los. se olhar e taxar de impossível, ele será impossível. até o dia em que você olhar de um outro ângulo, pensar de uma outra forma e dizer: não, isso é absolutamente possível, eu não preciso viver com isso e não vou mais viver! e aí pronto, já mandou o problema embora. ;)