bella luna

quarta-feira, 4 de agosto de 2010 |

If it's a broken part, replace it; If it's a broken arm then brace it; If it's a broken heart then face it. And hold your own, know your name. And go your own way. And everything, everything will be fine.

Details in the Fabric - Jason Mraz

You're the ghost of royalty imposing love, you are the queen and king combining everything intertwining like a ring around the finger, of a girl. I'm just a singer, you're the world. All I can bring ya is the language of a lover. Bella luna, my beautiful beautiful moon!
Bella Luna - Jason Mraz

Puts, sinto-me uma péssima escritora e uma tagarela pior ainda. Acontece que as aulas na UnB voltaram e a coisa esquentou, sabe como é? Então, foi alguma coisa assim mesmo. Quando escrevi por último, se não me engano, estava em greve, certo? A greve acabou há uns 2 meses e meio, ou mais, e as matérias estão todas bombando no momento. Só uma está pra acabar, aquela que teve umas aulas durante a greve também. Quanto às outras, terei férias apenas dia 4 de setembro. Tenso, não? Pois é.

Mas eu não vim aqui falar de problemas, nem me justificar pela ausência. Vim, na verdade, falar de nada específico. Vim só Tagarelar um pouquinho porque deu saudade :')

Comecei esse post no dia 22 de Julho, e não consegui terminar. Acho que tinha mesmo alguma coisa a ver com o bloqueio que mencionei no último post, de não conseguir escrever uma coisa por inteiro. Não sei se hoje estou melhor ou se é só um lapso de inspiração, mas estou com fé de que vai até o fim! :)

Queria falar um pouquinho dessas músicas que coloquei aí no começo. Ambas do Jason Mraz, meu deus do momento. Poxa, ele é lindo e as músicas dele são mais lindas ainda. Estou apaixonada por várias, mas hoje vou falar só dessas.

Bella Luna. Não precisa de muita descrição, né? Minha mais perfeita, minha amada desde que me lembro. Ela é adorada por muitas pessoas, certo? Objeto de adoração de muitos apaixonados, fato. Mas não sei, comigo eu sinto que é alguma coisa diferente. Ela me protege, ela me ilumina por dentro. Eu confio nela, quando preciso de força além da divina. Ela não é associada a ninguém em especial, na minha vida. No máximo, é associada a mim. Aliás, acho que é mais isso do que qualquer outra coisa. As pessoas que me conhecem um pouquinho mais, logo ficam sabendo do meu amor pela Lua e, depois, lembram-se de mim ao olhar para ela.
Nem preciso dizer que adoro isso, né? Lembrarem de mim ao ver essa coisa tão esplêndida no céu. Cheia, minguante, crescente-sorriso-do-gato-de-Alice. Não importa, ela é perfeita de qualquer jeito! E eu a amo, e amor de verdade dura pra sempre.

Agora, sobre a outra música... Inicialmente ela estava ali porque eu gostei do trocadilho e da mensagem que ela passa: otimista, de tomar as rédeas da sua vida e dar um jeito nos problemas. Mas, pensando bem, no momento ela pode ser relacionada a uma outra coisa.
Um casal de amigos meus, recentemente (muito recentemente, vale dizer!) se separou. Eles têm lá seus motivos, são muito diferentes ou têm pouca coisa em comum. O que importa é que eles se gostam, mas aparentemente isso não é suficiente para que fiquem juntos. Vale uma reflexão, não acha?

Eu parei pra pensar nisso: será que não é mesmo suficiente? Assim, é certo que pras pessoas ficarem bem juntas, precisam ter coisas em comum, fazer programas juntos e gostar de algumas coisas para compartilhar. Mas será mesmo que, se não houver nenhuma dessas coisas, é impossível conviver? Se o amor for de verdade, eu acho que encontra-se um jeito, não é possível! Certo? Não sei.
Por outro lado, para o caso deles, o 'gostar' não foi suficiente pra manter a relação viva. A minha mensagem pra ela, então (que é minha amiga e uma pessoa muito querida), é a seguinte: if it's a broken heart, then face it. And hold your own, and go your own way. Minha linda, se não deu certo com ele, vai dar certo com outro cara, acredite. Tudo se resolve, não se preocupe. Que dói, eu sei. Que é difícil, eu sei mais ainda. Mas não deixe que essas dificuldades e dores te impeçam de se dar outra chance de ser feliz. Não deixe que isso te torne uma pessoa fria e fechada para o amor. Acredite: ele existe de verdade. E eu sei muito bem que você é forte o suficiente pra encarar essa numa boa. E saiba: você não estará sozinha. All your girls are here for you, okay? Don't forget about it ;) I'm your girl, you're my girl, we are girls. Don't you know that we love you? (Destiny's Child - Girl).

beijinhosdocinhoscomgostinhodeamor :*

Bloqueada

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Não sei o que anda acontecendo, mas estou bloqueada (poeticamente?). O fato é que não consigo mais escrever. Não como antes, quando sentava na frente do pc e vinha um post inteiro, de uma vez. Na última tentativa, comecei com uma parte de uma música, coloquei um pedaço de outra, tudo meio sem nexo, e adivinha? Não consegui redigir o post até o fim. Fui fazer um depoimento pro meu amor, com o pouquinho de inspiração que me restava.

Acontece que hoje, eu li um post do blog da Nylla e fui comentar lá, de tão lindo que tava. Acabei inspirada pelo tema do post dela, e resolvi fazer um pra mim. Mesmo que eu acabe não falando das mesmas coisas, mas meus receios são muito parecidos com os dela.

Ela comenta que não sabe qual é seu sonho concreto, diferente de todo o mundo ao redor. Eu, de um jeito ou de outro, me encontro com o mesmo dilema. O meu amor mesmo, é sempre cheio de planos pro futuro "vou trabalhar no Instituto Rio Branco", "vou dar aula na UnB", "vou ser embaixador da França (ou da Inglaterra!)", "vou ser diplomata". Eu o admiro, mas não consigo pensar igual. Às vezes, me sinto bem não sabendo muito bem o que vai acontecer. Poxa vida, afinal de contas, estou tão nova! Pra quê saber exatamente o que vai me acontecer daqui pra frente? Eu gosto um pouco do desconhecido, do frio na barriga.

Eu escolhi meu curso (Letras - Português) inicialmente, por um desejo de trabalhar numa editora (não importava muito com o quê, desde que fosse nesse ambiente que eu considero fascinante, cheio de coisas interessantes com o que trabalhar). E agora, quando vejo o meu amor planejando mil coisas pro seu curso, ou os amigos dele todos sabendo exatamente o que querem fazer depois de formados, eu me pergunto se o meu plano não ficou um pouco vago, sem graça. Afinal de contas: trabalhar numa editora? Isso lá é sonho que se preze? Ninguém sonha com uma coisa tão besta. Certo? Aí é que tá: eu não sei.

Não sei também se quero me formar com dupla habilitação em inglês (coisa que eu amo estudar, muito mesmo!), ou se me formo com dupla habilitação em bacharelado/licenciatura. Não sei se quero fazer pesquisas na área de Linguística (outra coisa fascinante, linda! *-*) ou aprofundar estudos de gramática. Não sei se quero dar aula, afterall, ou viver de uma coisa diferente. O fato é que eu não sei muito de muita coisa. Mas sei que quero estudar, concluir o curso pelo prazer de estudar minhas línguas lindas. Meu português amado e admirado. Meu inglês perfeito, que por acaso concluirei nesse semestre, se tudo der certo (yn). Meu francês capenga, que pretende ascender um dia, se as escolas me permitirem isso. E, quem sabe eu não crio coragem e começo a estudar Italiano, Alemão ou Japonês? Essas três línguas estão começando agora, no Centro de Línguas da Asa Sul, para onde eu posso ir, quem sabe, no próximo semestre.

Afinal, qual é a graça de viver se você já souber qual é o programa completo? E toda a parte de correr riscos, tentar, adivinhar? Eu tô disposta também, a sonhar um pouco mais, viajar um pouco mais. Inclusive, viajar literalmente também está nos meus sonhos. Londres, sonho mais almejado. Agora também Orlando, Parque do Harry Potter, que quero muito muito visitar. Mas quero conhecer mais o meu Brasil, também. Praticamente me limito a São Paulo, Brasília. Fui à Bahia, pra me cansar deles, e a Porto Alegre, pra morrer de frio. A BH, quando era pequena, pra me lembrar vagamente do prédio onde morava minha tia, e da rua que levava à escola da minha prima. Mas quantas coisas ainda não conheço? Quantas experiências ainda posso ter? E sem saber tudo de antemão, vivendo um pouco no risco, no medo. Faz bem também, sentir um pouco de adrenalina.

Disse Shakespeare (se é que foi Shakespeare mesmo, mas é um desses textos que correm pela Internet, com a assinatura de Shakespeare nele): nunca diga a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão cruéis, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Portanto, a vida é feita pra se sonhar, também. Se não for por isso, qual é a nossa motivação? Estou certa de que existem outras coisas pelas quais se viver, também. Mas sonhar deixa sempre a vida mais emocionante, com uma pontadinha de romance que faz bem pro coração.

Eu sonho em casar com o meu amor, ter um par de gêmeas de primeira, morar numa casa linda, com jardins. Receber meus 300 irmãos e primos nas férias, fazer muita bagunça junto. Antes disso, eu queria morar numa república, com mais 10 amigos, todos metidos à adultos, mas nem tanto. São todas coisas que vêm à minha cabeça, mas que de um jeito ou de outro, eu sei que não são muito possíveis. Mas elas permanecem: ora mais quentes, ora mais frias, mas sempre ali. Quem sabe um dia não terei tempo pra elas? Quem sabe não?
Só o que eu sei é que não sei de mais nada. E pra mim tá bom assim :)